segunda-feira, 17 de outubro de 2011

No silêncio das horas...

Um tempo assim emudecido, jeito
estático sem querer, como um corpo
sem presença, sem razão e sem viver...
E o que vai no pensamento,
quando em voo entrega ao vento,
as horas por esquecer?...


Livinha

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Caminhos...

Sem os opostos as linhas não se cruzam
e os caminhos não se mostram
Bendita seja a estrada
a linha por ela cruzada
mostrando outros caminhos.
Bendita seja a revirada,
os retornos da jornada
em reparo dos espinhos...



Livinha

domingo, 26 de junho de 2011

Amar é preciso...

É qualquer coisa assim
quando a gente ama...
E quem haverá de dizer, se o amor
não é loucura...
Sejamos loucos, pois que a vida
não censura a quem precisa de ternura,
quando o amor é a propria cura...


Livinha

sábado, 9 de abril de 2011

Em construção...


Cantos de assovio, nem um pio,
notas entonadas sem voz,
talvez os sóis na clarineta dum vazio
aos arrebóis...
É o princípio de um DÓ ao sem DÓ,
a RE marchante para trás, MI
que se não voltam, gatos sem botas
na FAculdade da solidão...
Mas se não há fantasia, também
não LA construção.
Horas que dou-me em SI na condição
Antes que a chuva caia, há um
teto a construir...

Livinha